Um sentimento que une as espécies, cria o extinto materno, e a vida em sociedade, nós dependemos do amor para sobreviver.
Geralmente quando estamos apaixonados, ficamos felizes, bem-humorados, e por trás disso tudo está uma química fascinante.
Quando nos apaixonamos produzimos neurotransmissores.
Neurotransmissores são as substâncias que possibilitam a troca de informações entre um neurônio e outro, atualmente está sendo estudada a relação de neurotransmissores, vícios químicos, e as emoções.
Os principais neurotransmissores relacionados à paixão são a dopamina, norepinefrina, e a serotonina, estes três neurotransmissores podem causar vício, e os três assumem taxas anormais em usuários de cocaína, cigarro, álcool, ecstasy entre outras drogas, e em apaixonados.
A dopamina é o neurotransmissor responsável pela motivação, entusiasmo, euforia, prazer e sensação de recompensa, ela é liberada também quando comemos, ganhamos dinheiro ou fazemos sexo. Costumamos dizer que nosso coração bate mais forte perto de quem se ama, isso faz sentido já que este neurotransmissor ajuda a manter a pressão sanguínea em níveis normais, prevenindo doenças cardiovasculares, a carência deste neurotransmissor causa depressão.
A serotonina está ligada ao bom-humor, a paixão causa um decréscimo deste neurotransmissor, e seu efeito é mais contínuo em relação à dopamina, quando ingerimos álcool em excesso seus níveis ficam muito baixos e temos a impressão de que qualquer homem ou mulher é o homem ou mulher de nossas vidas, por isso sai-se "agarrando" qualquer um quando se está bêbado.
Níveis altos de serotonina podem causar diversas patologias como obesidade, estresse, esquizofrenia e até enxaqueca, este neurotransmissor influencia no ritmo circadiano que rege a renovação de células, períodos de digestão, e variação da temperatura corporal. O mais interessante é que quando amamos, criamos uma obssessão pelo amado, ficamos ciumentos, isso é causado pelo baixo nível de serotonina, os mesmos níveis de serotonina de quem se ama está presente em pessoas afetadas por TOC (transtorno obssessivo compulsivo)

A norepinefrina é mais uma dessas substâncias que está relacionada ao humor, e também ao sono e ansiedade, também previne doenças cardiovasculares, e é usada também na fabricação de anti-depressivos.
Essa química que deixa o casal apaixonado dura em média dois anos, tempo necessário pra se conhecer, ter um filho e criá-lo, a paixão é tão crucial para a perpetuação da espécie, que vale a pena pensar se toda essa química não foi só um jeito que a natureza deu pra prender um macho à uma fêmea.
Se tudo isso não é só uma jaula, se o amor não é só um reação química, se esses neurotransmissores não nos fazem ficar viciados no nosso parceiro, afinal assumimos níveis de serotonina de uma pessoa obssessiva compulsiva, e as mesmas substâncias liberadas quando amamos são hoje estudadas como causadoras de diversos vícios.
Dependemos deste sentimento para perpetuação da espécie, e talvez sejamos também seu dependente químico.
Talvez sejamos viciados em relacionamentos, se não nos relacionarmos, rapidamente ficamos depressivos, não seria a depressão nada mais do que uma crise de abstinência?
Todo esse ponto de vista pessimista sobre paixões e amor pode estar correto, e este sentimento pode ser simplesmente uma dependência química, mas isso não o torna menor, é algo inerente a nós, mesmo se for só uma ilusão criada por reações químicas, isso não muda o fato de que é altamente benéfico para o corpo e para a mente.
Se são as reações químicas que manipulam este sentimento não faz diferença, alguém tinha que cumprir este papel.
Afinal até que ponto este sentimento é afetado por substâncias químicas?
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Neurotransmissores são as substâncias que possibilitam a troca de informações entre um neurônio e outro, atualmente está sendo estudada a relação de neurotransmissores, vícios químicos, e as emoções.
Os principais neurotransmissores relacionados à paixão são a dopamina, norepinefrina, e a serotonina, estes três neurotransmissores podem causar vício, e os três assumem taxas anormais em usuários de cocaína, cigarro, álcool, ecstasy entre outras drogas, e em apaixonados.
A dopamina é o neurotransmissor responsável pela motivação, entusiasmo, euforia, prazer e sensação de recompensa, ela é liberada também quando comemos, ganhamos dinheiro ou fazemos sexo. Costumamos dizer que nosso coração bate mais forte perto de quem se ama, isso faz sentido já que este neurotransmissor ajuda a manter a pressão sanguínea em níveis normais, prevenindo doenças cardiovasculares, a carência deste neurotransmissor causa depressão.A serotonina está ligada ao bom-humor, a paixão causa um decréscimo deste neurotransmissor, e seu efeito é mais contínuo em relação à dopamina, quando ingerimos álcool em excesso seus níveis ficam muito baixos e temos a impressão de que qualquer homem ou mulher é o homem ou mulher de nossas vidas, por isso sai-se "agarrando" qualquer um quando se está bêbado.
Níveis altos de serotonina podem causar diversas patologias como obesidade, estresse, esquizofrenia e até enxaqueca, este neurotransmissor influencia no ritmo circadiano que rege a renovação de células, períodos de digestão, e variação da temperatura corporal. O mais interessante é que quando amamos, criamos uma obssessão pelo amado, ficamos ciumentos, isso é causado pelo baixo nível de serotonina, os mesmos níveis de serotonina de quem se ama está presente em pessoas afetadas por TOC (transtorno obssessivo compulsivo)

A norepinefrina é mais uma dessas substâncias que está relacionada ao humor, e também ao sono e ansiedade, também previne doenças cardiovasculares, e é usada também na fabricação de anti-depressivos.
Essa química que deixa o casal apaixonado dura em média dois anos, tempo necessário pra se conhecer, ter um filho e criá-lo, a paixão é tão crucial para a perpetuação da espécie, que vale a pena pensar se toda essa química não foi só um jeito que a natureza deu pra prender um macho à uma fêmea.
Se tudo isso não é só uma jaula, se o amor não é só um reação química, se esses neurotransmissores não nos fazem ficar viciados no nosso parceiro, afinal assumimos níveis de serotonina de uma pessoa obssessiva compulsiva, e as mesmas substâncias liberadas quando amamos são hoje estudadas como causadoras de diversos vícios.
Dependemos deste sentimento para perpetuação da espécie, e talvez sejamos também seu dependente químico.
Talvez sejamos viciados em relacionamentos, se não nos relacionarmos, rapidamente ficamos depressivos, não seria a depressão nada mais do que uma crise de abstinência?
Todo esse ponto de vista pessimista sobre paixões e amor pode estar correto, e este sentimento pode ser simplesmente uma dependência química, mas isso não o torna menor, é algo inerente a nós, mesmo se for só uma ilusão criada por reações químicas, isso não muda o fato de que é altamente benéfico para o corpo e para a mente.
Se são as reações químicas que manipulam este sentimento não faz diferença, alguém tinha que cumprir este papel.


Otimo,adorei a matéria sobre a bioquimica da paixão, estou anciosa para ler a proxima.
ResponderExcluir=]